18 de maio de 2017

minha mãe

minha mãe
não está minha
eu estou mãe
igualzinha
casa sua
agora minha
mãe estou
nunca sozinha
a lembrança
é minha

12 de maio de 2017

Quase um ano de “tomatito”

Quase um ano de “tomatito”

Toda a família tem uma língua própria para chamar uma ou outra coisa. Há um ano, mais ou menos, ganhamos da tia Carmen (minha irmã), uma nova palavra/conceito : o  Tomatito.

Na nossa língua - Tomatito: ação familiar de organizar a casa. Um “Tomatito” pode durar de 10 a 15 minutos, nesse tempo todos os presentes organizam a casa. Sapatos são levados para os armários, revistas vão pra o revisteiro, copos vão para a cozinha,...  Tudo o que está fora do lugar volta para o lugar e tem que ser colocado de maneira “bonita” : uma pilha de livros, por exemplo, deve ficar alinhada, almofadas devem ser  colocadas com charme no sofá, etc.


Para nós o “Tomatito” virou uma brincadeira com benefício.  

Obrigada Tia Carmen!


11 de maio de 2017

Ir ao museu para que?

Bom, isso depende; Pode ser para passar o tempo, para conhecer a história, para passear, para ficar protegido em um dia chuvoso, para conhecer o edifício, ver obras de arte, ver a vista. No caso do MAC de São Paulo, o edifício que abrigou o DETRAN por muitos anos é lindo e a vista maravilhosa. 

Para mim, ir ao museu é ver desde o outro ponto de vista, sentir através do outro, viajar no tempo, e atiçar minha imaginação.
Além disso, e para nossos pequenos, pode ser uma possibilidade de aprender a respeitar o espaço e as regras, ver sem tocar,  aprender a estar em silencio, a falar baixinho, aprender que arte é coisa da gente,  que muito pode ser feito com lápis, papel e tinta, aprender a olhar, ver  e viver off-line.
Tomás e eu fomos no domingo passado ao MAC. Para mim foi uma delícia, principalmente, porque fui atendendo a um pedido dele - que queria: “voltar ao museu do gato gigante”.  Durante a visita também pude desfrutar de muitos comentários como este dito diante de uma obra de Samson Flexor:  “Tem gente que acha fácil fazer isto, más não é”.  Ou, quando frente a outra obra eu disse: - Isto é incrível, muito maluco! – ele respondeu: “maluco não mãe – isto é arte abstrata”.

De qualquer modo, independentemente do motivo, vá ao museu com os seus pequenos ou com os seus mais velhos para ver o que acontece.


Obra de Tarsila do Amaral


Do site do MAC: O complexo arquitetônico, que abriga o MAC, foi criado nos anos 1950 pelo arquiteto Oscar Niemeyer e equipe, o MAC USP possui um acervo de cerca de 10 mil obras, entre pinturas, gravuras, tridimensionais, fotografias, arte conceitual, objetos e instalações. É considerado um centro de referência de arte moderna e contemporânea, brasileira e internacional, mantendo à disposição de estudantes, especialistas e do público em geral uma biblioteca e um importante arquivo documental. 

Para mis amigos españoles – Traducción: Carmen Taibo

¿Para que ir al museo?
¡Depende! Además de ir para ver una determinada exposición, o para ver o volver a ver la colección, también se puede ir a pasear, a conocer la historia, a ver las vistas que nos pueda brindar el edificio, o para protegerse de un día lluvioso o muy frio…
Para mi ir al museo es mirar desde otra perspectiva, sentir desde otra piel, hacer un viaje en el tiempo e inspirarme.
Para nuestros pequeños ir al museo tiene además otras  posibilidades como aprender a respetar, respetar el espacio, respetar las normas, mirar sin tocar, andar en silencio, susurrar al hablar, ver la cantidad de cosas que se pueden hacer con lápiz, pinturas y papel, aprender a mirar, a ver y a vivir desconectado de la red.
Mi hijo Tomás de 8 años y yo hemos disfrutado juntos el pasado domingo de una visita al MAC.
El MAC (Museo de Arte Contemporáneo de São Paulo) es un edificio proyectado en la década de 50 por Oscar Niemeyer,  donde durante muchos años estuvo ubicado el DETRAN (Departamento Estadual de Tráfico de São Paulo). Es un precioso edificio con unas vistas espectaculares de la ciudad.
Ha sido una visita muy especial sobre todo porque era un deseo suyo al que he atendido, me dijo: - quiero volver a ese museo donde hay un gato gigante.
Hemos disfrutado mucho juntos y yo además he disfrutado de sus comentarios y observaciones, como cuando delante de una obra de Samson Flexon me ha dicho: - Hay gente que cree que hacer esto es fácil, pero no lo es. O cuando delante de otra obra me ha oído decir: - ¡Esto es increíble y muy loco! A lo cual él contestó: - ¡Loco no mamá, esto es arte abstracta!

Independientemente de la razón por la cual lo hagáis, os animo a ir al museo con vuestros pequeños o vuestros mayores para ver lo que pasa. 

9 de maio de 2017

São João acende a fogueira do meu coração


São João acende a fogueira do meu coração e dos meus pequenos que aparentemente não se sentem ameaçados com a possibilidade de fazer xixi na cama. Alias é muito difícil encontrar, hoje em dia uma criança que acredite no velho ditado que diz que quem mexe com fogo faz xixi na cama. Igualmente é difícil ver uma criança, pelo menos na cidade grande, frente à possibilidade de desafia-lo, não, inclusive em São João mesmo que diga a canção.


Fogo? Porque não, é delicioso reunir-se no inverno ao redor de um foguinho. Conversar, jogar e cantar ou, simplesmente deixar-se levar pela dança das chamas. 

4 de maio de 2017

brincar com a casa de marimbondos nunca mais

De longe acompanhávamos o entusiasmo da Cacá e Tomas brincando no jardim. De repente ouvimos um grito constante e diferente que veio aumentando em intensidade. As crianças corriam para nós em desespero. Demoramos em entender que estavam sendo picadas por pequenos marimbondos. Como mágica eu sabia o que fazer; rapidamente coloquei o Tomás no chuveiro, junto com a água escorriam os bichinhos. No caso Cacá, os marimbondos estavam enrolados no cabelo. Por sorte éramos duas mães ao trabalho. Notei então como o lábio e as orelhas do meu pequeno iam inchando.  O instinto materno me fez chegar ao P.S. em menos de cinco minutos. Adrenalina, antialérgico e soro foram ministrados e em pouco tempo os inchaços e as placas começaram a sumir dando vez ao alívio e a experiência.
Brincar com a casa de marimbondos?
Nunca mais.

Assim é a vida!